O momento foi único e representou o culminar de um “projeto arrojado” que idealizou, preparou e construiu, de raiz, o Salicórnia, o navio elétrico que abrirá, de novo, as portas de São Jacinto ao resto do mundo. Satisfeito e feliz, o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, distribuiu na cerimónia que antecedeu a primeira viagem, agradecimentos e palavras simpáticas por muitas – tantas e tantas – entidades e pessoas, sem deixar de ser, como habitual, assertivo na crítica – ao processo judicial que “travou” o andamento normal – e nas memórias, não deixando, bem no final do discurso, de relembrar o “estado vergonhoso”, a que chegou o Creoula, um navio-escola da Marinha, que tanto lhe diz, a ele, e à sua história pessoal.
Em primeiro lugar, o motivo do navio se chamar Salicórnia. Há sempre uma razão para tudo, e Ribau Esteves recorda a “erva daninha”, a salicórnia, que tornava a vida dos marnotos, mais difícil e que hoje virou ingrediente “gourmet” na cozinha moderna. A ideia do nome surgiu daqui, pois a embarcação, o Salicórnia, que terá zero emissões de CO2, vai permitir a eliminação das 300 toneladas de CO2 libertadas pelo modelo em funcionamento.
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