A música já o levou a trilhar vários caminhos por esse mundo fora mas a vida acabou por fazer com que Speedy pousa-se os tambores, as tarolas e as baquetas por terras de Vagos. É daqui que agora se lança para o país, ao som dos Cusca Maria onde se assume responsável pela percussão.
“Os Cusca Maria nascem como a minha ida ao Luxemburgo para integrar uma banda de música popular. Algo que não é muito a minha área… mas quando cheguei lá, encontrei o Amadeu Gomes que é o mentor, cheio de força e cheio de projetos para fazer uma banda de originais”, contou. Uma fase inicial que trouxe Miguel Rijo, guitarrista e diretor, e André Hortelão, baixista, para a banda e que motivou os membros a iniciar trabalhos para o lançamento de alguns temas originais. No entretanto, “o mentor da banda disse que preferia um registo mais parecido com Fitos y el Fitipaldi, uma banda basca” e a brusca mudança leva os Cusca Maria para algo mais ligado ao Blues Rock. “As coisas foram evoluindo de acordo com o que queríamos fazer e há alguns meses decidimos alterar um pouco o registo da banda. Aí tivemos a entrada do Miguel João, para a guitarra, e do famoso Pykamilho (Luís Agostinho), para o piano. Por fim entrou o Filipe Maia para a voz, um excelente músico”.
Começaram a nascer novas canções, mais próximas do registo que sempre sonharam desde o início. O público já conhece os singles “Agarra-me” e “Entre a Espada e a Parede” mas Speedy conta que já há 14 temas feitos. “O próximo a sair será “Rir para não chorar”. E nem o facto de os temas ainda não estarem gravados - com o CD ainda sem data de lançamento - impediu a banda de se lançar à estrada para os primeiros concertos com passagem recente por Figueiró dos Vinhos e já com datas marcadas para Moimenta, Cinfães, ou para Diekirch, no Luxemburgo. “A banda começou a trilhar o caminho certo. Agora andamos a tentar divulgar a banda e vamos estar já no próximo dia 21 de agosto na praia da Vagueira, num showcase mais acústico”.