Convocada pelo S.T.O.P – Sindicato de Todos os Professores e por tempo indeterminado, cerca de 220 professores do Agrupamento de Escolas de Vagos, durante o decorrer da última semana interromperam, por blocos, o exercício das suas funções para se manifestarem contra as medidas do governo impostas na sua profissão. 

Foi uma semana agitada na maior parte das escolas do país com greves e manifestações da classe docente à frente das instituições. No terceiro dia de manifestações, de frente ao Pavilhão Municipal Dr. João Rocha-Pai, dezenas de docentes fizeram frente à enxurrada de água que caia naquele momento com cartazes e mensagens de apelo e descontentamento. Nesse dia, juntou-se à luta André Pestana, coordenador do sindicato que em declarações a’O Ponto avança que a greve “está a exigir respeito e justiça”. As letras a negro e a capital tornam facilmente percetível aquelas que são as exigências dos professores. Em cima da mesa está o aumento salarial, a redução do tempo de serviço entre outras reivindicações anunciadas no pré-aviso de greve.